IA se populariza em 2023, mas usuários já usam tecnologia desde os primeiros smartphones

 

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Os avanços da inteligência artificial alcançaram os usuários comuns. Usando prompts de comando, uma pessoa consegue orientar uma ferramenta que utiliza o conceito de machine learning a produzir um texto, uma imagem, um vídeo, um site ou até mesmo um aplicativo. Em 2023, todas essas ferramentas ganharam a simpatia dos usuários, principalmente graças à popularização do criador de textos ChatGPT.

A vantagem dessas ferramentas é que elas são acessíveis ao público, e muitas inclusive são gratuitas. Esse é um privilégio que pode parecer recente, mas que está literalmente nas mãos dos usuários há mais tempo do que se imagina. “A inteligência artificial está presente em nosso dia a dia desde as primeiras versões dos smartphones, a partir do momento em que se tornou possível acessar nossas redes sociais e nossa agência bancária através de aplicativos no celular”, relembra Maria Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa especializada em criação e implementação de sistemas de segurança digital.

Ela garante: as tecnologias de IA usadas em processos de onboarding digital para dar acesso a aplicativos e plataformas têm um nível de avanço que, embora faça parte da vida das pessoas, leva muita gente desavisada a acreditar que é um futuro ainda inalcançável. “A segurança digital é extremamente avançada, de modo que hoje temos recursos que permitem fazer uma biometria facial que, em poucos segundos, oferece a identidade do usuário com um mapeamento completo de suas informações. Isso inibe as chances de haver tentativas de fraude contra bancos de dados e sistemas utilizados por empresas”, pontua.

Maria Cristina Diez cita exemplos de tecnologias de inteligência artificial que já existem há alguns anos. “Temos o background check, o face match, a prova de vida, o OCR cognitivo e outros recursos que ajudam a cadastrar e a identificar os usuários de diferentes maneiras, mas todas com níveis de segurança altamente avançadas. Se não houvessem esses recursos, os próprios celulares de hoje estariam fadados a ter funções bem mais restritas”, defende a executiva da Most.

“O machine learning tornou-se algo inevitável diante de tantas tecnologias de que dispomos hoje, porque oferecem antes de tudo soluções para as nossas necessidades enquanto usuários. Mas é importante destacar que esse processo está bastante avançado, porque começou há mais tempo do que se imagina. O futuro tende a ser ainda mais impressionante no campo da inteligência artificial, sobretudo para as empresas”, conclui Maria Cristina Diez.

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